Investidor reduz exposição em países desenvolvidos e eleva em emergentes, diz IIF
"Com boa parte das más notícias já precificadas para os mercados emergentes este ano, incluindo perspectivas de crescimento mais brandas, a recuperação de novembro nos fluxos de capital sugere algum reequilíbrio em andamento", afirma o IIF. Em novembro, os estrangeiros aportaram US$ 34 bilhões nestes mercados, o melhor mês desde janeiro.
Com 2018 chegando ao final, o IIF destaca que o ano termina com uma série de questões não resolvidas na economia mundial, que têm deixado o mercado financeiro muito volátil: Haverá acordo na saída do Reino Unido da União Europeia? Como se desenvolverá a questão comercial entre China e Estados Unidos? Como vai ficar o crescimento da China? Qual o futuro dos preços do petróleo? A paralisação total do governo americano poderá ser evitada?
"Contra esse pano de fundo instável, os mercados continuam um cabo-de-guerra com os bancos centrais sobre a trajetória apropriada da política monetária", ressalta o IIF.
O relatório cita a recente reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que frustrou os investidores ao sinalizar duas altas de juros para 2019, quando parte do mercado esperava uma ou nenhuma elevação. Além disso, o Fed e outros BCs estão enxugando a liquidez no mercado, destaca o IIF, o que tem contribuído para o aperto das condições financeiras, que estão no pior nível desde 2015.
O reflexo desse aumento das preocupações dos investidores com a economia mundial e das questões não resolvidas é que o mercado financeiro em Wall Street e na zona do euro passou por forte correção, penalizando sobretudo as ações de bancos, de indústrias manufatureiras, e ainda houve forte retração dos preços do petróleo, observa o IIF.
A expectativa de aumento de lucros nos países desenvolvidos piorou e agora se espera expansão 5% no ano que vem, ante elevação de 11% em 2018. Nos emergentes esta desaceleração deve ser menor, de 6% este ano para 4% em 2019.
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