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Black Friday impulsionou alta no varejo em novembro, diz IBGE

Daniela Amorim

Rio

15/01/2019 10h29

Seis entre as oito atividades do varejo registraram avanços nas vendas em novembro ante outubro de 2018, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta terça-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta de 2,9% no volume de vendas do comércio varejista na passagem de outubro para novembro foi puxada pelos descontos da Black Friday, praticados no mês de novembro, com destaque para os desempenhos dos segmentos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,9%), Móveis e eletrodomésticos (5,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,8%).

"A Black Friday pega todas as atividades em geral, mas ela é mais intensa nesses segmentos, nos setores com canais de vendas online", explicou Isabella Nunes, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE. "Em farmacêuticos, (o que puxa as vendas) é a parte de perfumaria principalmente", acrescentou.

As demais taxas positivas ocorreram em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%), Tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e Combustíveis e lubrificantes (0,1%).

Por outro lado, houve redução nas vendas de Livros, jornais, revistas e papelaria (-1,9%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,2%).

Quanto ao comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o volume de vendas cresceu 1,5% em novembro ante outubro. As vendas de Veículos, motos, partes e peças recuaram 2,2%, enquanto o setor de Material de construção encolheu 0,7%.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em outubro ante setembro, de uma queda de 0,4% para um recuo de 1,1%. A taxa de setembro ante agosto passou de -1,3% para -0,7%.

O resultado do varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, sofreu pequena revisão. A taxa de outubro ante setembro passou de queda de 0,2% para redução de 0,3%. A taxa de setembro ante agosto saiu de queda de 1,6% para redução de 1,5%.