Marinho: pelo menos metade dos aposentados rurais não é de trabalhadores rurais
Marinho voltou a dizer que a proposta apresentada pelo governo Jair Bolsonaro economizará R$ 10 bilhões este ano com o combate a fraudes e em torno doe R$ 20 bilhões ao ano nos anos subsequentes.
"Muitos se apropriam da narrativa de proteger os pobres, quando na verdade estão protegendo um privilégio", afirmou Marinho, em palestra durante o seminário "A Nova Economia Liberal", na Fundação Getulio Vargas (FGV) do Rio.
O secretário voltou a defender pontos da reforma proposta, como a retirada da Constituição Federal das regras previdenciárias. Conforme Marinho, isso é importante por causa das mudanças demográficas, que exigirão novos ajustes no futuro. A ideia é evitar que, ao tentar fazer novas mudanças, "o País não sofra uma crise como estamos vivendo" agora.
Marinho também criticou a oposição dos servidores públicos à proposta de reforma da Previdência. Para o secretário, isso reflete uma "desorganização das carreiras de Estado", que permite que os funcionários públicos cheguem ao topo da carreira, com teto de remuneração, em até sete anos. Para resolver esse problema, Marinho disse que o governo proporá uma "reorganização da estrutura organizacional do Estado", após a aprovação da reforma da Previdência.
O secretário voltou a defender ainda o sistema de capitalização como modelo para a Previdência no futuro. Segundo Marinho, as regras para o novo sistema serão propostas pelo governo também após a aprovação da reforma da Previdência, num Projeto de Lei Complementar (PLC) a ser enviado separadamente.
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