IPC deve desacelerar para 0,38% em março, de 0,54% em fevereiro, diz Fipe
A taxa acumulada em 12 meses deverá ainda continuar subindo porque continua contaminada pelo "overshooting" da inflação de junho do ano passado, quando por impactos da greve dos caminhoneiros o IPC-Fipe bate em 1%. "Esta alta só vai sair da conta de 12 meses em junho deste ano, quando a inflação em 12 meses voltará a rodar abaixo do centro da meta", disse Yabiku.
O centro da meta inflacionária para este ano referenciada pelo IPCA é de 4,25%. Para março o economista acredita que o acumulado em 12 meses subirá a 4,52% de uma taxa de 4,13% no acumulado de 12 meses encerrado na segunda quadrissemana de março divulgada nesta terça-feira.
Para o ano fechado de 2019, a Fipe prevê uma taxa de inflação de 3,98%
Segunda quadrissemana
Na média dos preços nas últimas quatro semanas comparativamente à média das quatro semanas imediatamente anteriores os preços subiram 0,56%, superando em 0,02 ponto porcentual a expectativa da própria Fipe, que era de 0,54% puxada, basicamente pelo grupo de produtos in natura, que subiu de 6,37% para 6,85% na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de março.
De acordo com Yabiku, os itens que mais pressionaram a inflação na capital paulista na segunda quadrissemana de março foram, pela ordem: feijão, batata, alface, imposto predial e ovos. Ocorre, de acordo com o economista da Fipe, que daqui para frente começará dentro do IPC um processo de reequilíbrio ente as forças que pressionam baixo. "Os preços que estão em queda deverão cair mais forte e os que estão em alta deverão subir bem menos.
Ponta
O preço do feijão que na segunda quadrissemana subiu 40,83%, na ponta - última semana comparada com a semana imediatamente anterior - já subiu apenas 1,07%. "Mas saiu lá atrás, na última quadrissemana de fevereiro de uma alta de 65,03%. "Se durante quatro semanas o 'preço do feijão subir na casa de 1%, no mês terá subido 1%.
Outro preço que no final do mês de março deixará de pressionar o IPC-Fipe, de acordo com Yabiku, é Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que de uma alta de 3,78% na segunda quadrissemana de março cairá a zero.
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