Reunião de Bolsonaro, Onyx e Guedes termina após mais de 2 horas
O encontro terminou sem declarações à imprensa e a agenda de Bolsonaro e Onyx é intensa nesta segunda-feira para tratar da reforma da Previdência com ministros e lideranças no Congresso, uma tentativa de rearranjar a casa após uma série de atritos entre o governo e parlamentares ter se intensificado no final de semana.
Bolsonaro tem outras duas reuniões agendadas com Guedes ainda nesta segunda, uma delas com a participação de Onyx. Além disso, o ministro da Casa Civil terá uma conversa com todos os líderes do governo no Congresso no final da tarde, às 17 horas.
Segundo a agenda de Onyx, está prevista a presença do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), da líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), e do líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).
No domingo, Vitor Hugo esteve reunido com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, uma das residências oficiais da Presidência. Após o encontro, informou a bancada do PSL, pelo Whatsapp, que o presidente "está certo e também convicto de suas atitudes" e criticou a "velha política".
No fim do dia, depois do teor das mensagens ser divulgado pela imprensa, Vitor Hugo voltou a publicar no grupo da bancada. Desta vez em tom mais apaziguador, com referência à importância do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a aprovação da reforma.
"O apoio do Maia é importante para a aprovação da Nova Previdência e também do pacote de lei anticrime", afirmou o líder.
Não bastasse a confusão entre o presidente Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia, que trocaram farpas nos últimos dias, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, se indispôs no final de semana com a bancada do PPS, que é favorável à proposta de reforma do governo. Ela acabou tendo que se desculpar com o líder do partido na Câmara, Daniel Coelho (PE), por ironizar a mudança de nome da sigla, para Cidadania. Coelho reagiu com críticas ao governo e se recusou a apagar as publicações feitas em redes sociais, nas quais disse que o governo "erra muito".
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