Tereza Cristina leva a Bolsonaro preocupação dos agricultores com tabela do frete
A preocupação com a tabela do frete vem em um momento delicado. Ontem, 12, a Petrobras sofreu uma perda de R$ 32,4 bilhões em valor de mercado depois que o presidente Jair Bolsonaro decidiu intervir e adiar por alguns dias o reajuste no preço do diesel, horas depois de a estatal ter anunciado um aumento de 5,7%, na quinta-feira, 11. Bolsonaro admitiu que determinou a suspensão do reajuste no diesel - o litro passaria de R$ 2,1432 para R$ 2,2662.
A intervenção do presidente no reajuste do preço do óleo diesel é reflexo direto da pressão dos caminhoneiros. Segundo reportagem do Estado publicada neste sábado, nos dias que antecederam a decisão de Bolsonaro, o núcleo de governo recebeu relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) que indicavam uma "preocupação" com uma possível greve dos caminhoneiros. O presidente teria sido aconselhado por assessores palacianos de que uma greve traria mais problemas políticos do que uma intervenção no preço do diesel.
A ministra também externou ao presidente a necessidade de o governo marcar a data para lançar o Plano Safra 2019/2020, que geralmente acontece em junho. Porém, não chegaram a bater o martelo sobre quando será o lançamento do programa. Além disso, Tereza levou a Bolsonaro o pedido de embaixadores árabes para que sejam recebidos em agendas individuais no Palácio do Planalto. "Após o jantar, eles pediram essas agendas em separado e ele vai iniciá-las, sintetizou.
Na visita, Tereza Cristina também entregou ao presidente uma cesta de produtos orgânicos enviada por representantes da agricultura familiar. Nela continha verduras, mel, pé de moleque, entre outros.
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