Castello Branco: Petrobras pode aplicar aumento 'quando achar importante'
Questionado sobre o reajuste no diesel impactar a decisão dos caminhoneiros de fazer nova paralisação, Castello Branco afirmou que justamente essa preocupação o fez adiar o ajuste na semana passada. "Todos nós sofremos com a greve dos caminhoneiros (2018), foi com base nisso que sustei o ajuste", disse. Ele ressaltou também que só vê greves desse tipo em países como Brasil e França, onde o refino é estatal. "Já reclamei da solidão no refino, sou contra o monopólio", disse.
Ele afirmou que irá apresentar a proposta de venda de refinarias à diretoria-executiva e depois ao conselho. A reunião do conselho de abril ainda não ocorreu. "A venda das refinarias vai mostrar que a companhia não vai ter interferência externa", disse, após ruído sobre interferência do presidente Jair Bolsonaro na política de preços, na semana passada, ter causado uma grande queda nos papéis da empresa. E emendou que quem decide o tamanho do aumento é a diretoria de refino junto com o financeiro da empresa. "A palavra final é minha quando tem divergência", completou.
Castello Branco deixou claro ainda que o presidente Jair Bolsonaro não teve ciência prévia do novo reajuste. "O presidente soube agora do aumento. Não soube antes", disse ao lembrar que, na semana passada, o chefe de Estado "não pediu nada, apenas alertou os riscos".
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