Câmara é 'soberana' para fazer alterações na Previdência, diz Bolsonaro
Ele também comemorou a aprovação da admissibilidade da proposta pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, destacando o papel de "liderança" do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que a reforma também prospere na Comissão Especial.
"A Câmara é soberana para fazer as alterações que melhor atendam às necessidades de todos, né? Agora, a economia é importante. A gente espera que ela passe da forma mais próxima do que nós encaminhamos para lá", disse Bolsonaro a jornalistas, ao ser perguntado sobre mudanças na proposta enviada pelo governo.
O presidente falou com a imprensa após solenidade de assinatura de decreto que encerra com o horário de verão. "Eu estou muito feliz com a aprovação da reforma da Previdência na CCJ. Pelo que tudo indica, hoje está sendo formada a comissão especial. A gente espera que, com a liderança em grande parte do Rodrigo Maia, essa proposta prospere também nessa comissão", também disse.
Perguntado se estava "confiante" na aprovação da reforma na Câmara dos Deputados ainda no primeiro semestre, o presidente disse: "Não posso falar isso". E emendou afirmando esperar que não haja "nenhuma turbulência". "Eu espero que não haja nenhuma turbulência. Se Deus quiser, não haverá. E nós deveremos virar essa página o mais rápido possível da Nova Previdência", completou o presidente.
Bolsonaro disse que não iria "entrar em detalhes" sobre o anúncio feito nesta quinta por Maia, nomeando o deputado Marcelo Ramos (PR-AM) como presidente e o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) como relator da medida na Comissão Especial.
"Não vou entrar em detalhes. Essa é uma atribuição lá do presidente da Câmara. Todos os deputados têm responsabilidade. Não vou falar todos, né, porque tem a esquerda que está contra a gente, né? Mas o outro lado nós acreditamos na responsabilidade e no espírito patriótico de todos para levar avante essa proposta", respondeu.
Bolsonaro ainda foi perguntado sobre os ataques do filho, Carlos Bolsonaro, contra o vice-presidente Hamilton Mourão, mas encerrou a entrevista sem responder à imprensa sobre o assunto.
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