BC diz não perceber razão macroeconômica para alta de juros rotativos
Questionado sobre os motivos para que as taxas de juros tenham subido desde o fim do ano passado, em um ambiente com Selic (taxa básica de juros) estável e inadimplência baixa, o chefe-adjunto do Departamento de Estatísticas do BC, Renato Baldini, afirmou que a instituição não percebe "razão macroeconômica para a alta dos juros rotativos neste momento". "Observamos que há, de fato, aumento de taxa de juros em algumas instituições", acrescentou.
Ao tratar do crédito não rotativo - cujos juros subiram 2,2 pontos porcentuais este ano, para a média de 29,4% ao ano no fim de março - Baldini disse que um dos motivos é que houve alta da taxa do crédito pessoal não consignado.
Em dezembro, a taxa média do crédito pessoal não consignado estava em 107,3% ao ano. Em março deste ano, atingiu 123,7% ao ano.
O chefe-adjunto ponderou, no entanto, que a taxa de dezembro foi inferior ao que era percebido na série histórica.
Os meses de agosto a novembro de 2018 apresentaram taxas superiores a 120% ao ano. Assim, os 123,7% ao ano de março de 2019 significa um retorno ao padrão verificado antes de dezembro. "Mas, de fato, o cenário é favorável para a estabilidade das taxas de juros em níveis baixos", afirmou.
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