Energia elétrica sobe 2,18% em maio e gera segundo maior impacto no IPCA
"O IPCA teria sido de 0,05% se não tivesse energia elétrica", informou Pedro Kislanov da Costa, analista do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
Houve impacto de reajustes de tarifas em sete regiões pesquisadas: Rio de Janeiro, Campo Grande, Aracaju, Salvador, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte.
Além disso, a bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, foi substituída em maio pela bandeira amarela, com custo adicional de R$ 0,01 para cada quilowatt-hora consumido.
Os gastos das famílias com Habitação subiram 0,98% em maio, grupo de maior impacto no IPCA, uma contribuição de 0,15 ponto porcentual.
A taxa de água e esgoto subiu 0,82%, com reajustes em São Paulo e Brasília.
O gás de botijão teve alta de 1,35%, devido ao reajuste médio de 3,43% autorizado pela Petrobras nas refinarias a partir de 5 de maio.
Já o gás encanado ficou 0,84% mais barato, devido à redução média de 1,40% nas tarifas residenciais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro desde 1º de maio.
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