TST entra na negociação com empregados da Eletrobras para evitar greve
Segundo o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), a Eletrobras insiste em retirar uma cláusula que impede a demissão em massa na empresa. O ajuste salarial também ainda é um impasse entre as partes, com a Eletrobras acenando com aumento de 1,5%, contra proposta dos empregados de cerca de 4,5%, para repor a inflação do período.
A estatal está na lista de privatizações do governo e tenta melhorar a performance econômica com a redução de custos, entre eles, de gastos com pessoal. A intenção é reduzir o quadro em 1.750 pessoas, segundo documento interno ao qual o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) teve acesso, depois de apenas 437 terem aderido ao último Plano de Demissão Consensual (PDC).
O CNE explicou que mesmo entrando em recesso, o ministro vice-presidente do TST, Renato de Lacerda, designou o juiz auxiliar Rogério Neiva para conduzir as negociações durante a folga do judiciário. Agora, os empregados vão levar a proposta para as assembleias que iriam votar a greve.
"Considerando nosso objetivo de não recuar nas conquistas históricas da categoria, diante do cenário adverso trazido pelo desmonte da legislação trabalhista e levando em conta a conjuntura política brasileira, assim como o cenário de ameaça de privatização, o CNE entende a importância do processo de mediação e conta com o respaldo da categoria eletricitária para continuar a construção de um ACT digno e justo, sem retirada de direitos", afirmou o CNE em um comunicado.
A Eletrobras passa por um processo de privatização com a venda de subsidiárias e sociedades de propósito específico, seguida de um processo de capitalização em bolsa de valores ainda não divulgado, mas prometido para junho. A expectativa é de que a saída do governo do controle da estatal ocorra somente no ano que vem.
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