Bolsonaro: Mudanças para policiais devem ser feitas por lei complementar
Ao ser questionado se seriam necessários ajustes para atender aos policiais na reforma, Bolsonaro negou. "Não. O que eu tenho falado é a questão do privilégio. Todo mundo está colaborando de uma forma ou de outra com essa questão da previdência, mas privilégio essa classe nunca teve. O ajuste passa por ai. Pelo que tudo indica, que chegou ao meu conhecimento é que essas classes da segurança publica deverão sair da PEC e deverão compor uma lei complementar tão logo seja promulgada essa PEC", disse Bolsonaro.
Ele falou com a imprensa após participar da cerimônia de lançamento do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado: o Pátria Voluntária, no Hospital da Criança de Brasília José Alencar.
Em outro momento, Bolsonaro disse que "nunca é tarde para desfazer possíveis injustiças" no texto da reforma. "Uma ou outra categoria se sente prejudicada, é justo o reclame deles e o que se fala em possíveis transições", declarou.
O presidente disse, ainda, que o presidente Rodrigo Maia "quer o melhor para o Brasil" e está empenhado na aprovação da Nova Previdência. "O Rodrigo Maia que é o comandante da Câmara dos Deputados no momento, juntamente com seus líderes, nós fizemos os contatos que foram possíveis via a nossa assessoria, no caso o ministro-chefe da Secretaria de Governo, General (Luiz Eduardo) Ramos, bem como nossos líderes, buscando colaborar neste sentido", disse.
"Eu sei que o Rodrigo Maia quer o melhor para o Brasil, por isso está empenhado na aprovação dessa nova Previdência. Acreditamos que ela seja aprovada até sábado."
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