Ideia é votar 2º turno da reforma da Previdência na Câmara no dia 7, diz Marinho
A data corrobora a declaração, na manhã desta quarta, do presidente da República, Jair Bolsonaro, que disse a repórteres na portaria do Palácio da Alvorada que, após café da manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), havia criado a expectativa de que a votação em segundo turno fosse concluída na semana que vem.
"O governo não tirou férias, sabemos que a batalha da Previdência ainda não foi vencida", disse Marinho, ressaltando que prosseguem as conversas do governo com o Congresso, incluindo líderes partidários, para que o texto avance. "Com o apoio essencial do presidente Rodrigo Maia e da importante vigilância dos ministros Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni, devemos conseguir votar a Previdência sem grandes dificuldades na próxima semana e, no Senado, até o meio de setembro", comentou na entrevista.
Estados e municípios
Marinho citou que a questão da inclusão dos Estados e municípios na reforma pelo Senado ainda não está descartada. "Tenho conversado com o Davi Alcolumbre (DEM-RJ) para articular a votação. Estados e municípios saíram por uma questão política, por falta de apoio formal de governadores sobretudo do Nordeste", afirmou. Marinho, no entanto, disse acreditar em uma mudança de comportamento dos governadores, o que poderia ajudar na reinclusão dos Estados e municípios.
Votação no Senado
O secretário especial para a Previdência disse, ainda, que o Senado deve votar a reforma da maneira como ela foi aprovada na Câmara, e que eventuais inclusões ou exclusões de partes do texto voltarão aos deputados, mas que isso não prejudica o que já tiver sido acertado entre as duas casas legislativas.
Contingenciamento
Por fim, Marinho comentou o novo contingenciamento anunciado semana passada e oficializado na terça-feira, 30, em edição extra do Diário Oficial da União. "O contingenciamento é necessário por conta das dificuldades de receita, para que a gente consiga cumprir a regra de ouro", disse.
De acordo com ele, boa parte do contingenciamento pode ser revertido no final do segundo semestre caso a reforma da Previdência seja aprovada e o Tesouro consiga receitas extraordinárias por meio da venda de ativos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.