Confiança empresarial cai 0,1 ponto em agosto ante julho, revela FGV
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 0,1 ponto em agosto ante julho, para 93,9 pontos, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na métrica de médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,6 ponto, a segunda alta consecutiva.
"Após avançar no mês anterior, a confiança empresarial ficou estável em agosto, com movimentos em sentidos opostos de seus dois componentes. O Índice de Situação Atual continuou avançando e sinaliza sustentação da economia em terreno positivo neste terceiro trimestre. Já as expectativas recuaram, mostrando que as empresas ainda manifestam dúvidas quanto à continuidade, nos próximos meses, da fase de aceleração do nível de atividade econômica iniciada no segundo trimestre", avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
Em agosto, o Índice de Situação Atual (ISA-E) subiu 1,1 ponto, para 91,3 pontos. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-E) caiu 0,8 ponto, para 99,8 pontos, interrompendo uma sequência de quatro meses de avanços.
Entre os componentes do ICE, apenas a confiança no setor de serviços recuou em agosto, em 1,1 pontos. A confiança da Indústria subiu 0,8 ponto; a do comércio, 3,2 pontos; a da construção, 2,2 pontos.
"Em agosto o resultado foi bastante heterogêneo entre os setores. O comércio continua sendo o setor mais otimista, talvez em função da expectativa favorável com a liberação de recursos do FGTS a partir de setembro. Caminhando em sentido oposto no mês, o setor de Serviços adota uma postura mais cautelosa. A indústria se situa no meio dos dois, mas o grande destaque de agosto é a Construção. Embora a confiança deste setor ainda seja a mais baixa entre os quatro, vem avançando consistentemente há três meses, impulsionada pelo aumento do otimismo no segmento de edificações residenciais e comerciais", completou Campelo Júnior.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 4.806 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 23 de agosto.
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