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Maia defende construção de convergência entre propostas de reforma tributária

12.ago.2019 - O presidente da Câmara dos Depuados, Rodrigo Maia, no Roda Viva - Reprodução/TV Cultura
12.ago.2019 - O presidente da Câmara dos Depuados, Rodrigo Maia, no Roda Viva Imagem: Reprodução/TV Cultura

Mariana Haubert

Brasília

30/08/2019 13h36

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta sexta-feira, 30. que é preciso primeiro diminuir o tamanho do Estado brasileiro, com reformas administrativas para os três poderes, e conseguir avançar em propostas do pacto federativo para poder se discutir uma redução da carga tributária no País. Ele participou de um evento na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em Florianópolis, no período da manhã.

Maia também afirmou que tentará construir uma convergência entre as propostas de reforma tributária que tramitam na Câmara e no Senado, "independentemente de quem aprová-la primeiro".

"No Brasil, 94% das despesas são obrigatórias, não posso reduzi-las da noite para o dia, então preciso arrecadar o valor para cumpri-las. E como a gente reduz carga tributária? Reduzindo o tamanho do Estado. (...) É importante fazer a reforma administrativa. O custo do serviço público hoje é 67% mais caro do servidor do que seu equivalente no setor privado hoje. (...) O outro tema que vai ajudar no médio prazo a reduzir a carga tributária é que o governo consiga aprovar o pacto federativo na linha do que fala o ministro (da Economia) Paulo Guedes de desindexar o orçamento", explicou Maia.

Para ele, sem as reformas que tratam das despesas do Estado, "não adianta prometer que vai reduzir carga tributária", disse.

Maia afirmou, no entanto, que a simplificação tributária vai gerar crescimento econômico.

Reforma administrativa

Sobre a reforma administrativa, Maia afirmou que já iniciou a da Câmara e aguarda o envio das propostas do governo federal e do Judiciário. "O estímulo para chegar no topo da carreira não existe e vai voltar a precisar existir nos três Poderes. Até que a gente possa volta a tratar de produtividade do setor público. Ninguém trata nem de produtividade e nem de eficiência", disse.