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Reforma do franco CFA é fundamental em modernização de com França, diz FMI

Monique Heemann

São Paulo

21/12/2019 21h06

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, celebrou em comunicado neste sábado a reforma do franco CFA, moeda estabelecida em 1945 e usada por oito países da África Ocidental e Central, que agora será chamada de "eco".

Segundo Georgieva, a reforma "constitui um passo fundamental na modernização de acordos de longa data entre a União Econômica e Monetária da África Ocidental (WAEMU, na sigla em inglês) e a França".

Georgieva afirmou que "as medidas anunciadas se baseiam no histórico comprovado da WAEMU na condução da política monetária e no gerenciamento de reservas externas". Ela acrescentou, no comunicado, que a WAEMU registrou baixa inflação e alto crescimento econômico nos últimos anos, além de melhora na situação fiscal e aumento no nível de reservas cambiais.

"As reformas também mantêm os principais elementos de estabilidade que serviram bem à região, incluindo a taxa de câmbio fixa com o euro", apontou. A diretora-gerente do FMI disse ainda que a entidade está pronta para se envolver com as autoridades regionais, conforme necessário, e apoiar a implementação da iniciativa.