Estoque de crédito sobe 1,1% em novembro para R$ 3,410 trilhões, diz BC
Em novembro ante outubro, houve elevação de 0,9% no estoque para pessoas físicas e alta de 1,4% para pessoas jurídicas.
De acordo com o BC, o estoque de crédito livre avançou 1,8% em novembro, enquanto o de crédito direcionado apresentou alta de 0,3%.
No crédito livre, houve alta de 1,1% no saldo para pessoas físicas no mês passado. Para as empresas, o estoque avançou 2,6% no período.
O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de 46,9% para 47,3% na passagem de outubro para novembro.
As projeções do BC, atualizadas no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de dezembro, indicam expansão de 6,9% para o crédito total em 2019 e de 8,1% para 2020.
A projeção para o crédito livre em 2019 é de alta de 13,9% e em 2020 de 12,9%. Já expectativa para o crédito direcionado é de retração de 1,3% neste ano e alta de 1,6% no próximo ano.
Habitação
O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 0,5% em novembro ante outubro, totalizando R$ 630,815 bilhões, informou o Banco Central.
Em 12 meses até novembro, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 5,8%.
Veículos
Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física avançou 0,6% em novembro ante outubro, para R$ 197,210 bilhões. Em 12 meses, houve alta de 17,7%.
Setores
O saldo de crédito para as empresas do setor de agropecuária subiu 1,7% em novembro, para R$ 25,230 bilhões, informou o Banco Central.
Já o saldo para a indústria cedeu 0,2%, para R$ 599,733 bilhões. O montante para o setor de serviços teve alta de 2,4%, para R$ 793,470 bilhões.
No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), o saldo subiu 11,7%, aos R$ 21,080 bilhões.
BNDES
O saldo de financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empresas recuou 0,5% em novembro ante outubro, somando R$ 394,347 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses, a queda acumulada é de 10,9%.
Em novembro, houve avanço de 0,6% nas linhas de financiamento agroindustrial, baixa de 0,5% no financiamento de investimentos e queda de 4,9% no saldo de capital de giro.
Setor financeiro
O saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro subiu 2,2% em novembro ante outubro, para R$ 10,213 trilhões. O montante equivale a 141,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, conforme o Banco Central.
O crédito ampliado inclui, entre outras, as operações de empréstimos feitas no âmbito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as operações com títulos públicos e privados. A medida permite uma visão mais ampla sobre como empresas, famílias e o governo geral estão se financiando, ao abarcar não apenas os empréstimos bancários.
No caso específico de famílias e empresas, o saldo do crédito ampliado avançou 2,2% em novembro ante outubro, para R$ 5,710 trilhões. O montante equivale a 79,1% do PIB.
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