Abimaq diz não ter dado que indique desabastecimento por causa do coronavírus
De acordo com Velloso, o que o setor está fazendo é tomar ações preventivas para evitar que em algum momento possa ocorrer algum eventual risco de se parar produção por falta de matérias-primas.
Neste sentido, segundo ele, as empresas já estão substituindo a China por outros fornecedores para o pouco de peças e componentes vindos da China.
Ao contrário, disse Velloso, o advento do coronavírus pode até representar uma oportunidade para as exportações brasileiras de máquinas e equipamentos, especialmente para países da América Latina que hoje importam da China.
"Exportamos 40% do nosso faturamento. Então não vamos ter de abrir mercado. Não quero dizer, com isso, que o coronavírus é bem vindo, longe disso", disse o presidente da Abimaq.
Para ele, o setor é como uma tartaruga e não reflete os movimentos imediatos das bolsas nem do câmbio. Isso porque da contratação de uma máquina até a sua entrega leva coisa de ano ou mais.
Sobre o câmbio, Velloso disse que o que mais o preocupa é a volatilidade. Porém, diz não ver o governo, que é liberal, interferindo no dólar.
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