Eurogrupo: medidas fiscais contra coronavírus serão, em média, de 1% do PIB
O Eurogrupo, que abarca os ministros de Finanças dos países da zona do euro, afirmou nesta segunda-feira que as medidas fiscais do grupo contra os impactos econômicos do surto de coronavírus serão, em média, de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) da região em 2020. "Países europeus proverão liquidez de, ao menos, 10% do PIB", acrescentaram os líderes, em comunicado divulgado após uma teleconferência.
No documento, o Eurogrupo ressalta que o choque econômico do coronavírus terá "impacto orçamentário substancial", mas que quedas nas receitas e aumento de benefícios não afetarão as regras fiscais do grupo.
Segundo os ministros, países europeus vão prover liquidez a empresas afetadas pelo coronavírus, sobretudo às pequenas e médias. "Mobilizamos 8 bilhões de euros para empréstimos a 100 mil empresas", diz o comunicado.
Os líderes acrescentaram que há esforços para que os empréstimos subam a 20 bilhões de euros para 150 mil empresas. Além disso, o Eurogrupo também fornecerá apoio a trabalhadores, para evitar perda de renda e emprego.
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