Trump: acredito que teremos recuperação em 'V' após superarmos essa doença
Trump ressaltou o trabalho que tem sido feito, tal como aprovar medidas de apoio a trabalhadores que precisam se afastar por estar doentes, bem como empresas com queda repentina em suas receitas. "Estamos trabalhando para proteger o povo americano e a economia", garantiu, dizendo que não deixará, por exemplo, que pequenas empresas quebrem. Ele voltou a se referir ao coronavírus como "vírus chinês", expressão que tem irritado a China e levou a críticas contra o presidente americano. "O vírus veio da China, mas agora quase o mundo todo está infectado", comentou. Questionado sobre o país asiático, Trump disse que Pequim deveria ter sido mais clara e transparente no início do surto da doença, o que poderia ter antecipado as respostas. "O mundo está pagando um preço grande pelo que eles fizeram", criticou.
O presidente disse que houve um trabalho do governo para reduzir burocracias a fim de agilizar os testes de medicamentos. Embora uma vacina ainda seja "um processo longo", Trump afirmou que há resultados encorajadores com alguns remédios, entre eles a cloroquina, remédio já existente e que é usado para a malária. O presidente informou que orientou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) a avançar nesse caso. Outro medicamento citado foi o Remdesivir, da Gilead, usado por exemplo contra o ebola e que também está em fase de testes.
O vice-presidente Mike Pence, por sua vez, disse esperar que o Senado americano comece hoje a discutir medidas de estímulo à economia. Trump comentou em outro momento que o tamanho do estímulo dependerá da duração do problema, mas ele citou que haverá apoio para as pequenas empresas e alguns setores, como aéreo. Questionado sobre quanto tempo pode demorar as ordens para isolamento social, o presidente disse que em alguns dias isso pode ficar mais claro, mas não se comprometeu com datas.
Segundo Pence, há testes para coronavírus disponíveis em todos os Estados americanos, mas o risco para os americanos "continua a ser baixo", embora ele tenha insistido na necessidade de se proteger os mais vulneráveis.
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