CVM diz que segue diretriz da Iosco de manter funcionamento dos mercados
A Iosco afirma que "o funcionamento contínuo dos mercados de ações, crédito e financiamento também apoia os esforços da economia real para lidar com a crise decorrente da pandemia da covid-19, por meio do acesso a financiamento e da capacidade de oferecer proteção contra riscos".
No último sábado a autarquia brasileira teve que soltar um comunicado para esclarecer que não existe, neste momento, qualquer "discussão envolvendo interrupção de negócios" na B3. "Os procedimentos seguem inalterados", comentou o regulador do mercado de capitais.
Para alcançar esse objetivo, os reguladores de valores mobiliários têm se concentrado "na resiliência operacional e financeira das infraestruturas de mercado, na capacidade operacional dos seus participantes e no fluxo contínuo de informações a ele destinadas", diz comunicado da instituição replicado pela CVM.
Os reguladores também estão se valendo da flexibilidade regulatória para garantir que os mercados de capitais globais continuem funcionando adequadamente durante a pandemia. No Brasil, uma proposta de Medida Provisória (MP) para estender prazos de assembleias e entrega de documentos pelas companhias abertas está sendo analisada pelo Ministério da Economia e a CVM. A Iosco também reafirmou que a proteção dos investidores é objetivo fundamental seu e de seus membros, em relação ao que se mantêm plenamente comprometidos.
Segundo o presidente do conselho da organização, Ashley Alder, a séria crise na saúde está impactando empreendedores e seus funcionários. Ele ressalta ainda que, em momentos como esse, o objetivo fundamental dos mercados financeiros e de capitais é apoiar a economia real. De acordo com Alder, o Conselho da Iosco está absolutamente determinado a garantir que os mercados de ações, crédito e de hedge continuem abertos e funcionando neste período difícil.
"A Iosco considera esses mercados vitais para que os empreendedores tenham acesso a financiamento e gerenciem risco, em meio a um período de volatilidade sem precedentes, em todas as classes de ativos", afirma o documento da Organização divulgado nesta quarta-feira, 25.
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