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FGV: IGP-M na 2ª prévia de maio desacelera a 0,01% (1% na 2ª leitura de abril)

Daniela Amorim

Rio

20/05/2020 08h39

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) desacelerou a alta a 0,01% na segunda prévia de maio, após ter aumentado 1,00% na segunda leitura de abril. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 2,51% no ano de 2020 e alta de 6,22% em 12 meses.

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M deste mês. O IPA-M, que representa os preços no atacado, avançou 0,18% em maio, ante um aumento de 1,36% na segunda medição do mês passado. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou queda de 0,59% na prévia de maio, depois de uma elevação de 0,28% em igual leitura de abril. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 0,21% na segunda prévia deste mês, depois da alta de 0,22% apurada na segunda medição de abril.

O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 de abril a 10 de maio. No dado fechado do mês de abril, o IGP-M teve elevação de 0,80%.

IPAs

Os preços dos produtos agropecuários mensurados pelo IPA Agrícola recuaram 0,34% no atacado na segunda prévia do IGP-M de maio. Na mesma prévia de abril, houve um aumento de 2,76%.

Já os produtos industriais no atacado medidos pelo IPA Industrial aumentaram 0,38% na segunda prévia de maio, ante elevação de 0,84% na mesma prévia do mês anterior.

Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais caíram 0,33% na segunda prévia de maio, depois da queda de 0,02% na mesma prévia de abril.

Os preços dos bens intermediários tiveram redução de 1,39% na prévia de maio, ante uma alta de 0,23% na segunda prévia de abril. Os preços das matérias-primas brutas subiram 2,26% na segunda leitura de maio, após um aumento de 3,93% na mesma prévia de abril.