IPC-M acelera a 1,21% em dezembro; alta de 2020 é a maior desde 2016
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice tiveram alta nas taxas de variação. O destaque ficou com o grupo Habitação, que acelerou de 0,23% para 2,11%, puxado pelo reajuste da tarifa de eletricidade residencial (-0,16% para 8,59%).
Também houve aceleração nos grupos Educação, Leitura e Recreação (1,44% para 2,63%), com passagem aérea (11,70% para 14,62%); Alimentação (1,61% para 1,72%), puxado por frutas (-0,64% para 4,59%); Despesas Diversas (-0,04% para 0,28%), devido a alimentos para animais domésticos (-1,44% para 1,76%); e Comunicação (0,09% para 0,10%), com mensalidade para TV por assinatura (-0,08% para 0,86%).
Na outra ponta, houve alívio nas taxas de Transportes (0,94% para 0,71%), com desaceleração da gasolina (1,93% para 1,26%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,16% para 0,06%), com artigos de higiene e cuidado pessoal (0,29% para -0,18%); e Vestuário (0,29% para -0,17%), puxado por roupas (0,40% para -0,36%).
Influências individuais
Além da tarifa de eletricidade, passagem aérea e gasolina, puxaram o IPC de dezembro para cima as taxas de condomínio residencial (0,29% para 1,92%) e curso de ensino superior (0,0% para 2,12%). Na outra ponta, ajudaram a conter a alta o tomate (19,32% para -11,51%), transporte por aplicativo (0,0% para -3,81%), limão (-17,18% para -22,90%), manga (-14,18% para -12,41%) e protetores para a pele (-0,86% para -1,69%).
2020
Para o resultado de 2020, a maior contribuição partiu do grupo Alimentação, que acumulou alta de 12,69% no ano. Em seguida, estão Educação, Leitura e Recreação (5,46%), Habitação (4,18%), Saúde e Cuidados Pessoais (2,60%), Despesas Diversas (2,45%), Transportes (2,21%) e Comunicação (2,07%). O grupo Vestuário teve deflação de 1,32% em 2020.
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