Expectativa de mais estímulos e crescimento nos EUA alivia mercados, diz analista
Conforme ele, como havia a expectativa de confirmação da vitória de Biden, o que foi certificado hoje, houve reação tímida dos mercados. Segundo o CEO, a conquista dos democratas aumenta a possibilidade de aumento da política de estímulos, que passa a não depender tanto do Banco Central dos EUA (Fed). O executivo ressalta que, sempre quando há expansão da política fiscal e no momento em que os países estão tentando sair da recessão, acaba havendo surpresas no crescimento, nos lucros das empresas. Esse cenário, diz, tende a beneficiar as commodities e ainda a elevar os juros de longo prazo.
"O que pode ser um peso para o crescimento econômico é o progresso da vacinação contra a covid-19 e como se dará a restauração das economias após anúncios de novas restrições sociais. Porém, por ora, isso ainda não tem influência considerável nos mercados", diz.
De certa forma, avalia, o mercado comemorou a confirmação de Biden na presidência da Casa Branca, mas há preocupação quanto aos efeitos desses ataques no médio e longo prazos na economia. Um dos riscos, diz, é com relação à elevação da inflação nos EUA, o que poderia antecipar o debate sobre do juro básico por lá, ideia que é estimada para acontecer somente em 2023 por muitos analistas.
"A vitória dos democratas deve antecipar o grande debate dos próximos anos, que é se haverá ou não inflação à frente. E se achar que a inflação voltará, pode-se começar a precificar alta dos juros antes do estimado", alerta.
Em relatórios, a Ohmresearch já chamava a atenção para a expectativa de que o presidente dos EUA, Donald Trump, não iria se contentar com a derrota. "Claramente incitou a invasão no Congresso, só que ele foi longe demais. Porém, houve mais barulho do que efeito nos mercados, que estão de olho no que Trump ainda pode vir a fazer", afirma.
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