Anfavea prevê crescimento de 15% das vendas de veículos em 2021
Se a previsão for confirmada, o consumo de veículos no País vai chegar a 2,37 milhões de unidades até o fim de dezembro, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Trata-se de um resultado positivo, mas que recupera não mais do que metade das vendas perdidas para a pandemia no ano passado.
Em 2019, antes, portanto, do coronavírus, a indústria automotiva vendeu 2,79 milhões de veículos, um número que, conforme executivos de montadoras, só deve ser repetido em 2023.
Ao divulgar as previsões, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, disse que as projeções são conservadoras em razão das incertezas deste ano. Como exemplo, ele disse não saber quais serão as restrições a serem anunciadas pelo governo de São Paulo no combate ao repique da pandemia.
A premissa das previsões da Anfavea é de um crescimento de 3,5% da economia brasileira em 2021 e disponibilidade de crédito a prazos e taxas "favoráveis".
Para as exportações, a expectativa é de crescimento de 9% dos volumes, o que significará, caso a previsão seja concretizada, o embarque de 353 mil veículos, tendo a Argentina como principal destino.
Com a retomada do crescimento tanto do mercado doméstico quanto das exportações, a produção das montadoras, conforme o prognóstico da Anfavea, deve subir 25% neste ano, chegando a um total de 2,52 milhões de veículos. Moraes destacou que, neste patamar, a indústria automotiva vai usar neste ano apenas metade de sua capacidade instalada, de 5 milhões de veículos por ano.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.