Yellen defende pacote fiscal de Biden e fala em 'agir com grandeza' contra crise
O pacote fiscal de Biden - que ainda precisa ser apreciado pelo parlamento - multiplica benefícios concedidos à população afetada pela crise econômica trazida pelo novo coronavírus. Entre as propostas, está a expedição de um novo cheque de US$ 1.400 a cidadãos elegíveis, o que, somado aos US$ 600 já aprovados pelo Congresso, totalizaria US$ 2.000 para cada beneficiário do programa. Porém, como mostrou na sexta-feira o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o pacote deve ser enxugado pelos deputados e senadores.
Embora tenha defendido a aprovação do pacote fiscal de Biden, Janet Yellen reconheceu que, para aplicá-lo, será preciso aumentar o endividamento do país. "É essencial pôr o orçamento público em uma trajetória sustentável, mas é preciso oferecer apoio fiscal agora. Responsabilidade fiscal neste momento de crise é oferecer estímulo", declarou. A dívida pública americana já bateu 130% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e está em trajetória ascendente, como mostrou reportagem do Broadcast.
Em busca de sua aprovação para a secretaria do Tesouro, Yellen afirmou aos senadores que passou sua vida pensando "em como ajudar pessoas a superar tempos difíceis". Ela foi presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de 2014 a 2018, antecedendo o atual dirigente da autoridade monetária, Jerome Powell. "Quero garantir que tenhamos uma economia competitiva, com bons empregos e salários. Temos de investir em infraestrutura e qualificação de mão de obra. Temos de reconstruir a economia americana, então contem comigo para um trabalho bipartidário", afirmou, durante a sessão.
O governo de Joe Biden terá maioria no Senado americano, mas com margem apertada: tem apenas o voto de Minerva da futura presidente da Casa, a vice-presidente eleita Kamala Harris.
Yellen ainda defendeu a vacinação em massa contra a covid-19 "o quanto antes" como forma de recuperar plenamente a economia do país, e negou ter conflito de interesses para assumir a secretaria do Tesouro. O Senado ainda não votou sua indicação, mas a expectativa é que o nome seja aprovado no Congresso.
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