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Prioridade para Brasil agora é saúde, emprego e renda, diz Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes - Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo
O ministro da Economia, Paulo Guedes Imagem: Mateus Bonomi/AGIF/Estadão Conteúdo

Eduardo Rodrigues e Idiana Tomazelli

Brasília

28/01/2021 12h46

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dizer hoje que a prioridade para o Brasil é saúde, emprego e renda. Ele voltou a cobrar que o Congresso vote medidas econômicas.

"Esperamos que assim que o Congresso retorne, resolvida a eleição para a presidência da Câmara e do Senado, que o governo possa avançar com as reformas. Há uma série de propostas aprovadas no Senado que estão paradas na Câmara e uma série de medidas aprovadas pela Câmara que estão tramitando no Senado", repetiu.

Mesmo com o fechamento de 67.906 vagas com carteira assinada em dezembro, o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) encerrou 2020 com um resultado positivo em 142.690 vagas.

Comparações

Guedes comparou os resultados do mercado de trabalho formal de 2020 - ano marcado pela pandemia de covid-19 - com os resultados dos anos de 2015 e 2016, também afetados por uma recessão. "Em 2015, em uma recessão autoimposta, perdemos 596 mil empregos em dezembro. Em dezembro de 2016, ainda em uma recessão causada por erros de política econômica, foram destruídos 462 mil empregos", comparou. "Em 2015 foram fechadas 1,5 milhão de vagas e em 2016 foram destruídos outras 1,3 milhão de empregos", acrescentou.

Ele lembrou que o fechamento de vagas em dezembro é sazonal, mas considerou uma "boa notícia" encerrar o ano com um saldo positivo de empregos, apesar de uma queda estimada 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB). "Quero parabenizar nosso presidente pelo apoio à formulação de políticas. Fechamos o ano com 30 milhões de emprego com carteira, e 11 milhões de vagas preservadas pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm)", completou.

O ministro citou dados do IBGE que apontam um aumento de 4 milhões de pessoas entre os trabalhadores ocupados. Segundo ele, isso reforçaria o entendimento de que a economia brasileira estaria voltando em forma de "V".