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Confiança de serviços sobe 4,2 pontos em julho, a 98 pontos, revela FGV

Movimentação na região do comércio da Rua 25 de Março em São Paulo (SP), em 2020 - RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO
Movimentação na região do comércio da Rua 25 de Março em São Paulo (SP), em 2020 Imagem: RENATO S. CERQUEIRA/ESTADÃO CONTEÚDO

Vinicius Neder

Do Estadão Conteúdo, no Rio

29/07/2021 08h34Atualizada em 29/07/2021 19h46

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) avançou 4,2 pontos na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal, para 98,0 pontos, o maior patamar desde março de 2014, antes da recessão de 2014 a 2016, quando ficou em 98,3 pontos, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice subiu 5,4 pontos, a terceira alta seguida.

A alta mensal de julho ante julho foi a quarta seguida, segundo a FGV. "O resultado decorre de uma melhora nos dois horizontes temporais, contudo mais intensa nas expectativas das empresas em relação aos próximos meses de um aumento da demanda por serviços que foram preteridos durante a crise", diz a nota divulgada há pouco pela entidade.

Em julho, o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 1,7 ponto, para 90,4 pontos, patamar idêntico ao de fevereiro de 2020, nível pré-pandemia. Já o Índice de Expectativas (IE-S) cresceu 6,5 pontos, para 105,6 pontos, maior nível desde novembro de 2012, quando atingiu 106,2 pontos.

Para a FGV, o IE-S acima de 100 pontos sugere "um certo otimismo com o curto e médio prazo". "A aceleração do programa de vacinação, o recrudescimento da pandemia e continuidade na flexibilização de algumas medidas restritivas parecem estar influenciando positivamente no humor dos empresários do setor", diz a nota da entidade.

O avanço no ICS foi disseminado entre os segmentos de negócios, mas foi mais intensa "justamente nos segmentos que mais sofreram ao longo de 2020". "A baixa base de comparação e a expectativa de controle da pandemia, ajudam a explicar esse resultado. Há uma percepção de melhora da situação atual, mas principalmente aumento das expectativas das empresas para os próximos meses", diz a nota da FGV.