'Inflação do aluguel' acelera a 0,78% em julho e vai a 33,83% em 12 meses
O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), utilizado como referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel de imóveis, acelerou a 0,78% em julho, contra variação de 0,6% no mês anterior.
Apesar da aceleração, o IGP-M acumulado em 12 meses diminuiu o ritmo de 35,75% no mês passado para 33,83% em julho, a segunda redução consecutiva nesta base. O índice acumula alta de 15,98% em 2021.
Em julho de 2020, o índice havia subido 2,23% e acumulava alta de 9,27% em 12 meses. Os dados foram divulgados hoje pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Nas aberturas, a leitura de julho registrou aceleração do IPA-M (Índice de Preços ao Produtor Amplo), de 0,42% para 0,71%. O índice de preços no atacado acumula inflação de 44,25% em 12 meses e de 19,83% em 2021.
O IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor) acelerou de 0,57% para 0,83%, com inflação acumulada de 8,31% em 12 meses e de 4,26% no ano. O INCC-M (Índice Nacional de Custos da Construção) desacelerou de 2,3% para 1,24% e acumula alta de 17,35% em 12 meses e de 10,75% em 2021.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação no IPC-M de julho. A principal contribuição foi de Educação, Leitura e Recreação, que saltou de deflação de 0,69% para inflação de 2,16%, puxada por passagem aérea (-7,28% para 24,69%).
A alta em Habitação (1,10% para 1,66%) também chamou a atenção, com foco em tarifa de eletricidade residencial (3,30% para 5,87%).
Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Alimentação (0,31% para 0,59%) e Comunicação (-0,03% para 0,00%). Neles, os maiores pesos de itens foram de frutas (-5,59% para -1,04%) e mensalidade para internet (-0,60% para -0,28%).
Os grupos Transportes (1,43% para 0,73%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,07% para -0,07%), Despesas Diversas (0,29% para 0,06%) e Vestuário (0,40% para 0,26%), por sua vez, tiveram alívio na passagem de junho para julho do IPC-M.
As maiores influências nesses grupos partiram de gasolina (2,72% para 1,44%), médico, dentista e outros (0,73% para -0,99%), alimentos para animais domésticos (2,60% para 0,91%) e roupas (0,58% para 0,36%).
(*Com informações do Estadão Conteúdo)
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