Bolsonaro: Não temos mais como fazer auxílio emergencial como no ano passado
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje que o governo não tem mais capacidade de pagar o benefício de auxílio emergencial aos moldes que fez no ano passado.
"Quando a parcela era de R$ 600 por mês, nós nos endividamos na ordem de R$ 50 bilhões. É impossível continuar com essa política. Não basta a Casa da Moeda imprimir papel, precisamos que o campo produza e a cidade também", disse o presidente em entrevista ao Canal Rural.
Bolsonaro disse reconhecer que o pagamento do auxílio emergencial contribuiu para o aumento da inflação, mas ressaltou que o aumento de preços aconteceu no mundo inteiro e não apenas no Brasil. As declarações acompanham trabalho do Ministério da Economia para ampliar programas sociais a partir de novembro, um mês após ter sido paga a última parcela do auxílio.
Segundo o presidente, o trabalho pode evitar um mal maior uma vez que pessoas "sem trabalho e sem renda morrerão de fome". "O trabalho ajuda a prevenir as consequências mais nefastas da pandemia. Ter o corpo são é a melhor maneira de se imunizar contra tudo que está ai", afirmou.
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