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Funchal: Hoje espaço para a ampliação de qualquer programa no Orçamento é zero

Secretario do Tesouro Nacional Bruno Funchal em coletiva do ministério da economia -  Edu Andrade/Ascom/ME
Secretario do Tesouro Nacional Bruno Funchal em coletiva do ministério da economia Imagem: Edu Andrade/Ascom/ME

Lorenna Rodrigues e Idiana Tomazelli

Do Estadão Conteúdo, em Brasília

25/08/2021 20h18

O secretário especial de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Bruno Funchal, disse hoje que, com novas projeções de inflação, o espaço no teto de gastos no ano que vem poderá ficar entre R$ 17 bilhões e R$ 25 bilhões. Ele ressaltou que, se não houver o parcelamento das despesas com precatórios, o espaço para a ampliação de qualquer gasto do governo no ano que vem é "zero".

Em evento da XP, Funchal confirmou que, sem consenso para aprovar a reforma do Imposto de Renda que daria as bases fiscais para a ampliação do gasto com o Bolsa Família - rebatizado de Auxílio Brasil -, o governo busca alternativas e pode usar como fonte de custeio recursos provenientes do plano de revisão de subsídios tributários, que a equipe econômica precisa apresentar ao Congresso no próximo mês.

O "plano B" foi antecipado pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo o secretário, o uso de crédito extraordinário para fazer frente a gastos como o auxílio emergencial dependerá da evolução da pandemia.

"Não sei se conseguiríamos justificativa para crédito extraordinário com população vacinada. Seguindo a tendência de queda nas mortes, vejo mais provável sair do auxílio emergencial para um programa estrutural", concluiu.