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Brasil é hoje prisioneiro de uma 'armadilha de crescimento zero', diz Guedes

Guedes voltou a criticar o dirigismo estatal e argumentou que a China só começou a crescer quando "abandonou o socialismo e partiu para o capitalismo" - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Guedes voltou a criticar o dirigismo estatal e argumentou que a China só começou a crescer quando 'abandonou o socialismo e partiu para o capitalismo' Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Eduardo Rodrigues e Eduardo Gayer

07/12/2021 12h33

O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a avaliar nesta terça-feira, 7, que o Brasil é prisioneiro de uma "armadilha de crescimento zero" por escolhas erradas de política econômica no passado e voltou a defender uma maior abertura da economia.

"Nosso esforço é de transformação do Estado brasileiro, baseado no compromisso com as futuras gerações e o controle dos desperdícios e excessos que fazem a matriz do custo Brasil. O Brasil foi desindustrializado ao longo das últimas décadas. É uma longa história de um modelo que deu errado e que foi aterrissando até parar", afirmou, em encontro de empresários com o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), promovido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Guedes voltou a criticar o dirigismo estatal e argumentou que a China só começou a crescer quando "abandonou o socialismo e partiu para o capitalismo".

"Começamos com uma agenda de reformas vencendo o ceticismo dos oposicionistas. Quem estagnou o Brasil foram os que previram o nosso fracasso e estão errando sucessivamente", completou o ministro da Economia.