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Reunião com presidente do BC sobre reajustes dos servidores será amanhã, diz sindicato

Campos Neto testou positivo para covid-19, mas está assintomático e seguirá suas atividades de maneira remota, cumprindo quarentena em casa - Adriano Machado/Reuters
Campos Neto testou positivo para covid-19, mas está assintomático e seguirá suas atividades de maneira remota, cumprindo quarentena em casa Imagem: Adriano Machado/Reuters

Thaís Barcellos

Em Brasília

10/01/2022 12h33

O presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), Fábio Faiad, afirmou que a reunião com o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, para tratar do movimento por reajuste dos servidores da autarquia ocorrerá de forma virtual e está confirmada para amanhã, às 14h30.

Campos Neto testou positivo para covid-19, mas está assintomático e seguirá suas atividades de maneira remota, cumprindo quarentena em casa, conforme informou o BC no sábado (8). Questionado sobre a reunião com o Sinal, o BC somente informou que a agenda da instituição para amanhã será divulgada por volta das 18 horas de hoje.

Sobre a afirmação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), no sábado de que todos os servidores podem ficar sem aumento em 2022, Faiad destacou que é mais uma das declarações contraditórias do governo, que chegou a falar em reajuste para todo o funcionalismo e depois sinalizou recomposição apenas para policiais. "Nada é definitivo. Vamos esperar o quadro clarear daqui para frente."

No último balanço do Sinal, divulgado dia 6, quase metade dos 3.500 servidores do órgão já havia aderido ao movimento de entrega de cargos ou não-assunção, sendo cerca de 450 comissionados ou substitutos.

Um analista do BC, carreira de especialista, tem salário inicial de R$ 19.197,06, que pode chegar a R$ 27.369,67, segundo dados do painel estatístico de pessoal do Ministério da Economia.

O último reajuste ocorreu em janeiro de 2019.