Integrante do Conselho do Fed defende subir juro em março, mas não crava tamanho
Durante evento da Sociedade de Banqueiros Americanos nesta segunda-feira, Michelle Bowman ainda considerou adequado elevar mais vezes o juro nos meses seguintes, caso a economia americana evolua "como esperado".
Segundo ela, os dados recentes da economia norte-americana, como a alta da inflação ao seu maior nível anual em 40 anos, aumentou a urgência pela elevação do juro e aperto da política monetária em geral.
A dirigente creditou aos problemas na cadeia de suprimentos parte da inflação atual, mas disse que a forte demanda, que pode ser mirada pelo Fed, também impulsionou os preços. Além da alta do juro, a redução do balanço de ativos deve começar "nos próximos meses", enquanto outras medidas de aperto devem ser necessárias em 2022, previu Michelle Bowman. "Meu cenário-base é de moderação da inflação, mas isso depende, em parte, da ação do Fed", disse.
Segundo ela, é certo que a inflação seguirá alta até o fim do primeiro semestre, e há "risco substancial" de que o cenário atual persista na segunda metade do ano. Neste contexto, apertar a política monetária sem pressionar a forte expansão da atividade é o "principal desafio" do BC norte-americano.
Michelle Bowman espera que o mercado de trabalho dos EUA siga forte e apertado este ano, com as pressões salariais e de outras compensações não reduzindo tão cedo.
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