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Americanas: Volume Bruto de Mercadorias Total fica em R$ 18,1 bi no 4º trimestre

São Paulo

24/02/2022 21h05

No quarto trimestre de 2021, o volume bruto total de vendas (GMV) da Americanas foi de R$ 18,1 bilhões, um crescimento de 28,3% em relação ao mesmo período de 2020. O número inclui o GMV de lojistas virtuais do marketplace da companhia, que somou R$ 7,3 bilhões, com alta de 40,6%.

A receita bruta digital do estoque próprio da empresa foi de R$ 5,9 bilhões, crescimento de 31,1% ante os três últimos meses do ano anterior. Já a receita bruta das lojas físicas foi de R$ 4,9 bilhões, expansão de 10,7%.

O crescimento no conceito "mesmas lojas" foi de 4,1% no trimestre, sendo que 14% da área de venda das lojas físicas operou com restrições de funcionamento em função da pandemia.

Para o CEO da companhia, Miguel Gutierrez, o quarto trimestre de 2021 marcou o início da colheita dos benefícios da combinação dos dois negócios: Lojas Americanas e B2W. "Somamos agora 51 milhões de clientes ativos - número que indica que nossa marca faz parte hoje da vida de todas as famílias brasileiras", afirmou no documento de balanço.

O CEO também reforça que o maior sortimento da empresa a tornou mais resiliente ao cenário macroeconômico, o que analistas já haviam previsto. "Mas também creditamos esse resultado a um modelo que seguimos ao longo de toda a nossa história: o amplo sortimento de 137 milhões de itens, com foco em oferecer mais conveniência para os clientes e menos dependência de eletroeletrônicos", escreveu.

"Em tempos em que o poder de compra da população está comprometido, essa diversificação nos deixa mais relevantes, porque conseguimos participar de mais momentos de consumo do cliente. O ticket médio é menor, mas a recorrência é maior. Ao longo de décadas, a Americanas mostrou que estar presente na vida do brasileiro desta forma é um diferencial. Recorrência é o nome do jogo. E resiliência é o resultado", concluiu.

Em 31 de dezembro, a Americanas apresentava uma posição de caixa líquido de R$ 1,8 bilhão. Como parte do plano de otimização da estrutura de capital da Companhia, a dívida bruta foi reduzida em R$ 6,7 bilhões.