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Mourão volta a defender uso de royalties do petróleo contra variação de preço

24.fev.2021 - O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasilia, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - Ueslei Marcelino/Reuters
24.fev.2021 - O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasilia, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

Julia Affonso

Brasília

22/05/2022 21h02

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a defender que os royalties pagos pela Petrobras para o governo sejam alocados em um fundo para minimizar variações de preços dos combustíveis internos em momentos de crise. A equipe econômica é contrária a esta solução, mas uma ala do governo ainda insiste nesta saída.

"Esses royalties deveriam ser concentrados desde já em um fundo e esse fundo seria o equalizador para os momentos de grande flutuação no preço do petróleo", disse.

Mourão afirmou que cerca de 25% do diesel e da gasolina consumidos no Brasil é importado. "(Por causa de) decisões do passado, da questão de monopólio, nós não temos essa capacidade de refino e, consequentemente, há essa necessidade de praticarmos essa paridade com os preços internacionais", argumentou.

Durante palestra no 18º Congresso Catarinense de Rádio e TV, Mourão declarou também que a pandemia da covid-19 trouxe inflação de demanda com encarecimento de alimentos e combustíveis. Segundo o vice-presidente, a elevação da inflação foi vitaminada pela "decisão equivocada" do presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a Ucrânia.