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Caixa diz que respeitará qualquer decisão do TCU sobre oferta do consignado

Edfício-sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília - Leonardo Sá/Agência Senado
Edfício-sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília Imagem: Leonardo Sá/Agência Senado

Matheus Piovesana

São Paulo

21/10/2022 13h53

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Daniella Marques, disse nesta sexta-feira, 21, que o banco respeitará qualquer decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a oferta do consignado do Auxílio Brasil. Entretanto, ela afirmou que o banco faz a oferta do crédito de forma consciente.

"Se a decisão for esta (pela suspensão da oferta), cabe a nós respeitarmos", disse a executiva, durante conversa com jornalistas em agenda numa agência da Caixa, na capital paulista. "Não é a Caixa quem determina o timing do consignado."

O Ministério Público pediu ao TCU a suspensão da oferta do consignado do Auxílio Brasil pela Caixa por entender que o produto pode ter sido lançado neste mês de outubro com finalidade eleitoral.

A presidente da Caixa afirmou que o crédito tem sido buscado pelos clientes porque há um grau de endividamento da população em outras linhas, que são mais caras.

A executiva pontuou ainda que outros bancos operam o produto. "Não é só a Caixa que está operando o consignado", disse ela.

Ministro da Saúde

A agenda desta sexta-feira incluiu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar de ações de conscientização do Outubro Rosa, mês de ações de prevenção ao câncer de mama.

A Caixa terá uma parceria com o Ministério para esse tipo de ação, o que pode incluir, de acordo com Marques, o envio de notificações às clientes, no período de seus aniversários, para lembrá-las de fazer os exames preventivos.

Durante a agenda, Queiroga foi perguntado sobre a baixa vacinação de crianças contra a poliomielite. De acordo com ele, há uma "falsa segurança" das novas gerações com a doença, erradicada no Brasil há décadas.

Ele disse ainda que o fechamento de escolas e unidades de saúde durante a pandemia dificultou o acesso da população às vacinas. "Não é forçando as pessoas a se vacinar que vamos conseguir (aumentar a vacinação)", disse ele.

Queiroga afirmou ainda que a ação depende não apenas do Ministério, mas também de Estados e municípios.