PMI composto do Brasil cai para 49,1 em dezembro; PMI de serviços recua a 51
Para a diretora associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyana De Lima, o desempenho de serviços no fim de 2022 foi decepcionante, especialmente considerando a força com a qual o setor começou o ano.
"Parte da fraqueza observada em dezembro foi atribuída a futuras políticas públicas pouco claras, enquanto algumas empresas fecharam suas portas durante os jogos da Copa do Mundo", pontuou Pollyana, em relatório.
Ela pondera que, em contrapartida, o crescimento da produção foi sustentado, em contraste com o registrado pela indústria, e houve expansão da demanda por serviços.
Os sinais para 2023 são mistos para o setor, segundo Pollyana. "Por um lado, a confiança nos negócios foi fortalecida, alinhada às expectativas de melhores condições econômicas com uma maior clareza das políticas públicas", diz. "Inflação controlada, investimentos e previsões de melhores condições de demanda também aumentaram o otimismo."
Por outro lado, ela lista que houve redução dos postos de trabalho porque as empresas optaram por esperar para ver se suas previsões para a produção iriam se concretizar. "Por enquanto, as capacidades teriam sido adequadas e, em alguns casos, excessivas para os requisitos atuais. Portanto, não há intenção de contratação no atual ambiente de incerteza."
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