Plano de investimentos terá recursos públicos, concessões e PPPs
Padilha destacou que esse plano não contará apenas com recursos do orçamento da União. A ideia, reforçou o ministro, é também de incentivar as parcerias público-privadas (PPPs) e os projetos de concessão, além de modalidades de financiamento.
"Projetos que possam ser executados nos próximos quatro anos é prioridade absoluta, que dialoguem com a transição ecológica, com a retomada do desenvolvimento econômico e sustentável", disse Padilha a jornalistas após a reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com governadores.
O ministro explicou também que, como o governo ainda irá receber quais são as demandas e prioridades de cada Estado, o plano ainda não tem uma previsão de recursos - nem mesmo um nome. "Não tem definição de nomes. A gente aceita sugestões", brincou Padilha ao ser questionado se o plano seria chamado de novo PAC - marca das gestões petistas em outros mandatos.
"Nesse momento foi um chamado para governadores entregarem seus projetos prioritários, com diretriz clara de prioridade de retomada de obras paralisadas, projetos estruturantes com impacto no desenvolvimento local, regional. E a partir do que vem a ser apresentado pelos governos estaduais e municipais, estamos buscando inclusive informações do TCU, vai se poder fechar qual o valor do investimento", respondeu o ministro.
Sobre investimentos em outras áreas, como de segurança, Padilha relatou que o ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou aos governadores que haverá estímulo para que os chefes locais adotem câmeras e outros instrumentos de ouvidoria nos agentes de segurança. "Flávio Dino falou dos investimentos do fundo de segurança pública, e afirmou que uma das ações prioritárias serão medidas de combate ao feminicídio", contou também Padilha.
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