Lula diz que governo vai debater o PPA participativo com atividades nos 26 Estados e DF
"Ainda neste semestre, serão deflagrados os debates do Plano Plurianual Participativo. Com atividades nos 27 Estados, ele possibilitará à sociedade participar ativamente no processo de planejamento das ações para a reconstrução do Brasil. E contribuirá muito para a transparência orçamentária", disse. Na perspectiva de diálogo, Lula garantiu que haverá ampliação do diálogo com Legislativo, Judiciário e entes federados.
Depois de retomar projetos e ações realizados pelo governo federal neste período, Lula destacou medidas que devem ser implementadas ao longo do mandato. De acordo com ele, o governo suspendeu a venda de empresas que estavam no radar para serem negociadas, mas pontuou que o governo ainda "briga" para evitar a privatização dos Correios.
"Vamos equacionar concessões de rodovias e aeroportos", prometeu. Ele citou o novo Marco do Saneamento, assinado na quarta-feira, 5, que, em sua avaliação, "remove as amarras que por tanto tempo impediram o investimento no setor". "Em dez anos, vamos praticamente universalizar o fornecimento de água tratada e a coleta e tratamento de esgoto, com investimentos públicos e privados", disse.
Para além do programa de investimentos estratégicos em infraestrutura, Lula disse que, em maio, será lançado o Plano Safra do agronegócio. "Queremos aumentar a produtividade no campo, e criar mecanismos que garantam a sustentabilidade socioambiental", pontuou. Além disso, o presidente disse que o Minha Casa, Minha Vida deve também levar em consideração quem ganha até quatro salários mínimos.
No campo do meio ambiente, o chefe do Executivo disse que o País voltará a ser "referência mundial de sustentabilidade" e que a ministra da Pasta, Marina Silva, "ainda está em fase de montar o que foi desmontado".
Na saúde, Lula sugeriu que o Sistema Único de Saúde (SUS) deveria fazer convênio com toda rede médica de especialistas do País. Já na segurança pública, haverá valorização do governo aos profissionais.
Como promessa de campanha, o presidente também deu ênfase ao combate à desinformação nos meios analógicos e digitais. O governo, conforme pontuou, contribuirá "de maneira firme com o debate sobre a regulamentação das plataformas digitais que ocorre no Congresso Nacional".
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