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Rui Costa diz que otimismo do mercado visto hoje vai se manter nos próximos meses

O ministro da Casa Civil, Rui Costa - Arquivo - Adriano Machado/Reuters
O ministro da Casa Civil, Rui Costa Imagem: Arquivo - Adriano Machado/Reuters

Eduardo Gayer e Sofia Aguiar

Em Brasília

11/04/2023 20h48Atualizada em 11/04/2023 22h06

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, avaliou que o tom positivo do mercado financeiro verificado nesta terça-feira, 11, refletindo otimismo com o cenário fiscal, vai se manter nos próximos meses. Hoje, o Ibovespa fechou em alta de 4,29%, a maior valorização desde outubro, e o dólar cedeu 1,16%. "Acho que é sustentável e teremos esse cenário positivo, otimismo para o Brasil nos próximos meses", em entrevista à CNN Brasil.

De acordo com o ministro, o embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, afirmou que o país europeu gostou dos decretos de saneamento editados pelo governo federal e quer ampliar os investimentos. Em julho, a equipe econômica da Suíça deve visitar o Brasil, destacou Rui Costa.

"O mundo voltou a abraçar o Brasil e enxergá-lo como um país de grandes oportunidades", afirmou o chefe da Casa Civil. "O cenário é de abertura do mercado mundial para investimentos em infraestrutura no Brasil."

Rui Costa voltou a dizer que o plano de investimentos a ser lançado pelo governo federal terá uma dose maior de concessões e haverá um fundo garantidor de Parcerias Público-Privadas (PPPs) a ser anunciado em parceria com o Ministério da Fazenda. Na seara da abertura do País ao exterior, o auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda destacou o crescimento de frigoríficos credenciados para exportar carnes à China.

Marco do saneamento

Apesar da resistência de deputados e senadores aos decretos que alteram regras do setor de saneamento editados pelo governo, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, avaliou que o Congresso Nacional vai manter os textos enviados pela Presidência da República.

"Nada que uma boa conversa não resolva", minimizou Costa sobre a reação dos congressistas. "O que queremos é o que todo liberal tem defendido, liberdade de escolha para os municípios, para os Estados. Não podemos engessar em um modelo apenas a solução", acrescentou.

Os dois decretos editados pelo governo retiram o limite para Parcerias Público-Privadas (PPPs), mas, ao mesmo tempo, abrem caminho para manter contratos com estatais sem licitação. Na ocasião, o mercado financeiro reagiu negativamente ao anúncio.