Fed está mais perto que do que longe, diz dirigente, sobre fim do ciclo de aperto monetário
Loretta Mester disse que o Fed está constantemente avaliando se a política está suficientemente restritiva para levar a inflação de volta à meta de 2% e para garantir um nível sustentável de emprego máximo.
Ela falou ainda que a questão do teto da dívida, em pauta no Congresso dos Estados Unidos, vai estressar a economia e o sistema financeiro se não for resolvida - e que "acredita que será".
Respondendo a perguntas, Loretta Mester afirmou também que o dólar ainda é a moeda de reserva do mundo.
Inflação
A presidente do Federal Reserve de Cleveland disse ainda que a inflação vai diminuir significativamente em 2023 e continuar a cair ao longo dos próximos anos. Ela disse que deverá haver algum aumento no desemprego, mas que a taxa hoje está "insustentavelmente baixa".
Ela acredita que, nesse cenário, os Estados Unidos terão um crescimento bastante lento em 2023, menor que 1%. "Isso faz parte do processo de reajuste da oferta e demanda", afirmou em coletiva de imprensa. Ela disse que, quando há um crescimento tão lento, não precisa de muito para provocar uma contração e derrubar o crescimento para níveis abaixo de 0%.
Mesmo assim, ela descartou a possibilidade de um declínio acentuado, ou pouso forçado, já que a economia americana tem se mostrado "muito resiliente e o mercado de trabalho, muito forte". Ela afirmou que o Fed fará o que for preciso para garantir um pouso suave.
Estresse bancário
A presidente do Federal Reserve de Cleveland afirmou também que o banco central está monitorando e avaliando se a recente turbulência bancária tem levado os bancos a apertarem ainda mais as condições de crédito - o que já havia sido registrado com as altas nas taxas de juros.
Ela disse ainda que o estresse bancário foi uma clássica situação de corrida aos bancos, e que o Fed está preparado para tomar medidas que garantam que o sistema financeiro de maneira geral permanecerá estável.
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