SP acumulou perda de 4,7% na produção em três meses seguidos de quedas, diz IBGE
Maior parque industrial do País, o resultado da indústria paulista deu a segunda maior contribuição negativa para a queda de 0,2% na produção industrial nacional em fevereiro ante janeiro.
A maior influência sobre a média global foi da perda de 6,9% ocorrida no Rio Grande do Sul, impactado por reduções nos setores de derivados do petróleo e de veículos, explicou Bernardo Almeida, analista da pesquisa do IBGE. A indústria gaúcha já tem uma perda acumulada de -11,2% nos dois últimos meses de quedas.
Em São Paulo, a redução em fevereiro foi puxada pela indústria de alimentos, afetada pelo embargo chinês às exportações de carne brasileira, mas também por uma base de comparação elevada.
"O setor de outros químicos também teve impacto (negativo)", completou Almeida.
A indústria de São Paulo operava em fevereiro em patamar 24,6% abaixo do pico alcançado em março de 2011.
Na comparação com fevereiro de 2022, a produção paulista caiu 4,5% em fevereiro de 2023, com retração em 12 das 19 atividades pesquisadas.
As perdas mais relevantes ocorreram em derivados de petróleo, equipamentos de informática, especialmente telefones celulares e computadores pessoais portáteis, e máquinas e equipamentos.
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