Lucro líquido da Cyrela sobe 1,1% no 1º trimestre e atinge R$ 164 milhões
A margem bruta recuou 0,4 ponto porcentual, para 30,7%. Segunda a empresa, isso se deve à queda nas margens dos novos lançamentos em comparação com os projetos de 2022 e pelo aumento nos juros apropriados ao custo.
As despesas comerciais subiram 26,5%, para R$ 142 milhões, puxadas por maiores despesas com estandes de vendas, serviços de terceiros e manutenção de estoque pronto. Já as despesas gerais e administrativas caíram 6,7%, para R$ 114 milhões.
O resultado financeiro (saldo entre receitas e despesas financeiras) gerou uma receita líquida de R$ 46 milhões, um salto de cinco vezes na comparação anual. A companhia informou que foi positivamente impactada em R$ 27 milhões pela reversão de parte da provisão para devedores duvidosos da CashMe, sua empresa de financiamentos.
A Cyrela apurou ganho de R$ 45 milhões na linha de equivalência patrimonial, em que contabiliza os resultados de suas investidas: Cury (R$ 20 milhões), Lavvi (R$ 11 milhões), e Plano&Plano (R$ 14 milhões). Na ponta negativa, a companhia reportou R$ 19 milhões devido às contingências judiciais.
A Cyrela teve queima de caixa de R$ 35 milhões no trimestre.
Sua dívida líquida ficou em R$ 127 milhões, resultado de uma dívida bruta de R$ 4,546 bilhões e disponibilidades de caixa de R$ 4,419 bilhões. A alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido) cresceu 1,7 ponto porcentual na comparação anual, para 6,5%.
Conforme as prévias operacionais já divulgadas pela Cyrela, os lançamentos subiram 24% na comparação do primeiro trimestre de 2023 ante o mesmo período de 2022, para um valor geral de vendas (VGV) de R$ 875 milhões. Ao todo, foram oito projetos lançados neste começo de ano, sendo a maior parte do VGV no segmento de alto padrão. No caso das vendas líquidas, houve alta de 8,6%, para R$ 1,1 bilhão.
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