Unipar: lucro líquido soma R$ 252 milhões no 1º trimestre, queda de 43%
O lucro líquido foi de R$ 252 milhões, valor 43,7% menor ante o mesmo período de 2022, mas 70,5% maior na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 40,7% no ano, com o total de R$ 490 milhões. Frente ao quarto trimestre de 2022, o mesmo indicador foi 70,8% maior.
Quanto à receita líquida, que somou R$ 1,56 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o resultado foi 17,1% menor na comparação com o mesmo intervalo entre janeiro e março de 2022, mas houve avanço de 9,2% ante os três meses imediatamente anteriores.
O presidente da Unipar, Mauricio Russomanno, disse ao Broadcast que em 2022 a empresa reportou resultados recordes, o que explica as quedas registradas na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior. Já em relação ao melhor desempenho ante o quarto trimestre, o executivo afirmou que houve um ambiente de cautela e incerteza no final de 2022, além disso, eventos como a Copa do Mundo e as eleições no Brasil também influenciaram nos resultados.
Na avaliação geral de Russomanno, o primeiro trimestre do ano foi positivo. Ele destacou que a petroquímica operou com 84% da capacidade, além da manutenção de demanda positiva no setor de saneamento em bons patamares para as vendas de PVC (policloreto de vinilo). Na ponta negativa, houve queda nas vendas de soda cáustica, mas os preços negociados foram maiores, compensando a redução da procura pelo produto.
"Houve uma queda de volume na soda, apesar dos preços melhores. Na parte do saneamento, a demanda foi firme, o que justifica a parte de vendas e demanda do PVC. Para além dessa avaliação, ganhamos participação e crescemos em novos clientes, além de crescermos em clientes internacionais. Isso foi um pouco do que aconteceu no Brasil", afirmou Russomanno.
Crescimento orgânico
Segundo o presidente da Unipar, Mauricio Russomanno, a empresa tem mantido níveis de alavancagem próximos do zero, além de uma posição forte de caixa para aproveitar novas oportunidades de investimentos e projetos de expansão.
"Nós estamos olhando agora quem poderíamos comprar, que complementasse a nossa empresa. Estamos olhando companhias que tenham negócios parecidos com o nosso, de preferência na indústria química, além de uma série de critérios que analisamos", afirmou Russomanno.
Segundo o executivo, a companhia acumulou R$ 1,4 bilhão em caixa e manteve os patamares de endividamento baixos justamente com o objetivo de investir em novos projetos de crescimento e aquisições. "Estrategicamente dobramos de tamanho nos últimos cinco anos, mas queremos dobrar de novo", disse Russomanno.
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