ITE-Facamp avança 1,7% em março na margem, após alta de 1,1% em fevereiro
O resultado ampliou o avanço da média móvel trimestral do indicador, que passou de alta de 0,6% em fevereiro para crescimento de 1,0% em março.
No acumulado em 12 meses, o crescimento nesta leitura foi de 1,4%, ante alta de 0,9% na anterior. Na comparação com março de 2022, o indicador cresceu 4,9%.
Em relatório, os pesquisadores do Núcleo de Estudos de Conjuntura (NEC) da Facamp afirmam que o comportamento do ITE sugere uma recuperação da economia brasileira no primeiro trimestre do ano, após a queda registrada no Produto Interno Bruto (PIB), de 0,2%, no quarto trimestre de 2022, o que diminui as chances de recessão técnica no País.
Na avaliação dos pesquisadores, a recuperação foi puxada pelos resultados positivos do setor de serviços, que registrou crescimentos de 0,7% e 0,9% em fevereiro e março, respectivamente, de acordo com o IBGE, além do bom desempenho da agropecuária no período.
Os resultados positivos desses dois setores são explicados principalmente pela trajetória de crescimento da massa salarial no período, que contribui para o desempenho dos serviços, e pela recuperação da economia chinesa, que impulsiona o setor do agronegócio, de acordo com a Facamp. Por outro lado, a instituição avalia que as elevadas taxas de juros comprometem o consumo das famílias e o investimento das empresas.
À frente, o cenário de incertezas para o restante do ano permanece, de acordo com a Facamp. "O grau de dificuldade do novo governo para chegar a um consenso em relação ao novo arcabouço fiscal, evitar uma escalada crise de crédito das empresas e, ao mesmo tempo, retomar uma agenda de investimentos será determinante para a magnitude do crescimento econômico neste ano", afirma a professora da instituição Juliana Filetti.
Segundo a Facamp, o ITE tem coeficiente de correlação de Pearson (r) de 0,84 ante o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-br) em março de 2023. Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o coeficiente de correlação é de 0,79% no primeiro trimestre de 2022.
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