Plataforma P-31 da Petrobras tem amarras rompidas, mas já foi estabilizada
De acordo com o sindicato, no dia do rompimento as condições do mar eram adversas a ponto de não possibilitar pousos e decolagens da unidade. A P-31 estava em parada programada para manutenção durante o rompimento, por isso a produção da empresa não foi comprometida.
O sindicato chegou a pedir o desembarque de todas as pessoas a bordo, porém a Petrobras informou à entidade que não havia qualquer risco para os trabalhadores, e que havia seguido todos os procedimentos de segurança. Neste momento existem 3 barcos de apoio estabilizando a plataforma, e o reparo já está sendo feito.
"Logo que soubemos da situação, solicitamos o imediato desembarque do pessoal. Mas com a estabilização da plataforma, as pessoas estão em segurança. Continuamos acompanhando a situação, estamos em contato direto com a empresa, que nos garantiu que a emergência está controlada", informa Tezeu Bezerra, coordenador-geral do Sindipetro-NF.
Alexandre Vieira, coordenador do Departamento de Saúde do Sindipetro-NF, diz que a informação chegou ao sindicato na manhã do dia 7. "Foram duas amarras rompidas em condições de mar adversas. Na quinta-feira o balanço estava grande a ponto de não possibilitar pousos e decolagem na unidade", explicou.
A Petrobras informou ao sindicato que no dia 5, às 16h40, foi observado um deslocamento incomum e acionou a gerência naval, que enviou uma embarcação para inspeção das amarras. A P-31 já se encontrava em parada programada, então não houve comprometimento na produção.
"Reiteramos que a plataforma se encontra em parada de produção e o fluxo de hidrocarbonetos que circula pelos dutos e 'risers' da unidade foi interrompido e segue em andamento sua despressurização. Tais medidas visam garantir a segurança da instalação e da força de trabalho a bordo, não havendo risco adicional em relação à habitabilidade da plataforma", disse a Petrobras em nota.
De acordo com a Petrobras, os embarques e desembarques seguem sendo realizados respeitando a segurança e as condições meteorológicas adversas no campo de Albacora nos últimos dias.
"Não há, até o momento, a necessidade de extensão do desembarque a todos os trabalhadores, seguindo a Petrobras a análise criteriosa dessa situação de emergência", explicou.
A previsão da empresa é de que em trinta dias as amarras estejam consertadas. O Sindipetro-NF informa que continuará acompanhando a investigação.
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