Criptomoedas: bitcoin volta a subir, impulsionado por perspectivas de mandato Trump 2.0
O bitcoin voltou a avançar hoje, chegando a renovar seu recorde histórico durante a sessão, ainda impulsionado pelas perspectivas para a postura de Donald Trump para as criptomoedas em seu segundo mandato. Hoje, o presidente eleito nomeou o CEO da Cantor Fitzgerald, Howard Lutnick, para chefiar o Departamento de Comércio. Lutnick também apoia abertamente a indústria cripto. Sua empresa é custodiante das reservas da empresa de stablecoin Tether.
Pouco depois das 17h20 (de Brasília), o bitcoin subia 1,40%, a US$ 93.040,90, enquanto o ether recuava 1,80%, a US$ 3.116,80, de acordo com a Binance.
A equipe econômica de Trump está finalmente começando tomando forma e um dos principais defensores cripto de Wall Street está ganhando um papel de destaque. Trump disse hoje que Lutnick "liderará a nossa agenda tarifária e comercial, com responsabilidade direta adicional pelo Gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos". O empresário, que é copresidente da equipe de transição de Trump, era visto como um dos principais candidatos à chefia do Departamento do Tesouro. Como secretário do Comércio, ele desempenharia um papel importante na investigação de práticas comerciais e na administração de tarifas, que, segundo Trump, serão a peça central da sua agenda econômica.
Os investidores estão se posicionando para se beneficiarem de uma recuperação contínua no preço do Bitcoin no primeiro dia de negociação de opções no iShares Bitcoin Trust, o maior fundo negociado em bolsa focado na criptomoeda. Por volta das 14h (horário de Brasília) desta terça-feira, cerca de 100 mil opções do ETF, que é negociado com o ticker IBIT, mudaram de mãos. As opções de compra, que dão aos titulares o direito de comprar o fundo a um preço determinado, representaram 85% do volume.
As opções IBIT, as primeiras disponíveis em um ETF Bitcoin, vencem em meados de dezembro e meados de janeiro. A negociação no IBIT é a 15ª maior entre todas as opções de ações listadas, de acordo com Chris Murphy, codiretor de estratégia de derivativos do Susquehanna International Group.
*Com informações Dow Jones Newswires.
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