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Apenas Raia Drogasil e Cielo sobem na primeira semana do ano; Vale perde R$ 15 bi

08/01/2016 19h03

SÃO PAULO - O Ibovespa teve uma primeira semana de 2016 para esquecer após a China desabar por dois dias e criar um "sell off" global. Neste cenário, o principal índice da Bolsa desabou 6,31% nos primeiros cinco pregões do ano, com 11 das 61 ações que compõem a carteira recuando mais de 15%, enquanto apenas 3 papéis registraram ganhos, com destaque para a Raia Drogasil (RADL3, R$ 37,32, +5,19%), que segue as altas do ano passado.

Na sequência da ponta positiva apareceram os ativos da Cielo (CIEL3, R$ 35,00, +4,20%), enquanto a Equatorial (EQTL3, R$ 34,30, +0,18%) ficou praticamente estável. No caso da companhia de cartões de crédito, relatório desta manhã do BTG Pactual mostra os analistas animados para o resultado da empresa no quarto trimestre de 2015.

"Embora os volumes de cartões devam ser definidos por mais um ano de crescimento ruim em 2016, estamos muito confortáveis com as nossas estimativas para o ano - assumindo ganhos GAAP de 11% ante 2015", afirma o relatório do bano. Para os analistas, a Cielo é "top pick" no universo financeiro da Bolsa brasileira.

Do lado negativo, a Rumo (RUMO3) liderou com folgas as perdas da semana ao desabar 31,09%, aos R$ 4,30, seguida pelas companhias siderúrgicas e a Vale (VALE3, R$ 10,54, -19,11%; VALE5, R$ 8,20, -20,00%) - que perdeu R$ 15,118 bilhões de valor nesta semana -, as maiores prejudicadas com o caso na China. A Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 1,25, -24,70%) e a Usiminas (USIM5, R$ 1,18, -23,87%) completaram o "top 3" de piores ações neste início de ano.