Google tem um plano para deter Estado Islâmico: banir da internet aberta
O Estado Islâmico é uma grande preocupação mundial. Seus membros espalham mensagens de terror ao redor do mundo através da internet, usando redes sociais como Twitter e Facebook para alcançar milhares de potenciais recrutas.
Na era da internet, combater a presença virtual do EI é essencial para derrotá-lo. E o Google tem uma ideia: banir o grupo terrorista da "internet aberta", mostra Jared Cohen, chefe de ideias da gigante de busca. Isso reduziria bastante o alcance do grupo e reduziria bastante sua capacidade de recrutar.
O EI, que tem usado aplicativos populares e até mesmo feito seus próprios, teria que ser contido para a Dark Web, de onde é impossível eliminá-los, mas que só é usada por uma pequena fração das pessoas conectadas a grande rede. "Sucesso é o EI ser contido para a dark web, eles estão operando hoje em dia sem serem expulsos na mesma internet que todos nos usamos", afirma.
O grupo usa diversas táticas: vídeos de ameaças, usa hashtags para "roubar a conversação" e até mesmo robôs para disseminar a sua mensagem. E expulsá-los é difícil sem atacar a liberdade de expressão na internet, pois muitas de suas mensagens não são de natureza odiosa, falam de religião e da construção de uma utopia islâmica também.
Banir qualquer tipo de mensagem neste tipo acabaria sendo um grande ato de islamofobia e prejudicaria milhões de pessoas que não possuem nenhuma conexão (e nem pretendem ter) com o EI.
Mas a narrativa do grupo precisa ser combatida. "Eles exageram seu tamanho e presença", diz Cohen. Ele destaca que os terroristas possuem mais contas que membros - criando uma ilusão de que são muito mais numerosos do que realmente são. É hora de mudar a onda.
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